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Em quatro ensaios o autor comenta aspectos das religiões afro-brasileiras. As funções politico-religiosas dos ogãs e seu papel no combate à discriminação religiosa, o preconceito da sociedade soteropolitana contra os praticantes de candomblés, são alguns dos temas abordados...
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O que é Umbanda? Você sabe? Não? Então você poderá conhecer através desta obra sob a forma de perguntas e respostas toda a doutrina da fé de Umbanda, com explicações claras e sintéticas dos mistérios desta grande religião...
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Os odus do jogo de búzios com seus caminhos, ebós, mitos e significados, conforme os ensinamentos escritos por Agenor Miranda rocha em 1928 e por ele mesmo revistos em 1998. Contém os itãs (histórias) dos 16 principais odus do jogo de búzios que ajudam o babalaô a orientar o consulente...
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Nas palavras do autor, "é, sem dúvida, a ignorância o maior elemento gerador do grande descrédito por que passa o candomblé". Por conta do compromisso com a tradição oral, erros graves na transmissão de informações referentes a práticas cotidianas vêm se avolumando e a morte de um babalorixá ou ialorixá representa, muitas vezes, a perda de património cultural inestimável. Registrar através da escrita os ensinamentos que outrora eram guardados a sete chaves. Como forma de preservar religião e cultura, tornou-se fundamental para a sobrevivência e fortalecimento das práticas religiosas afro-brasileiras, dentre elas o candomblé. Neste Candomblé de Keto, o babalorixá Ominarê apresenta uma visão abrangente deste culto amplamente difundido em nosso país, esclarecendo praticantes sobre o shiré, a kura, o ebó, o bori, entre outros tantos procedimentos, sem esquecer, é claro, a maneira correta de saudar cada um dos orixás. E, em poucas palavras, livro imprescindível para iniciantes e mesmo os curiosos onde além do já escrito acima, o leitor poderá contar com um pequeno glossário de termos em iorubá; as cantigas do shiré; a descrição sucinta de cada orixá com seus respectivos governos; rezas e pratos devocionais e descrição de festas, tu..
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O consagrado autor Fernandez Portugal Filho nos brinda com uma raridade no campo da bibliografia afro-brasileira: o Guia Prático da Língua Yorùbá em quatro idiomas: português, espanhol, inglês e yorùbá. Esta obra completa o novo horizonte que se levanta para os interessados nas raízes culturais africanas no Brasil: o plano internacional, ou melhor, aquilo que se denominou ''Américas Negras''. Guia Prático da Língua Yorùbá foi escrito na tradição nigeriana, com pequenas frases da sabedoriayorùbá que não podem ser entendidas isoladamente e que guardam uma visão de mundo que muitas vezes permanece invisível aos olhares ocidentais. Este livro tem o poder de sanar várias dúvidas, pois percorre meticulosamente a gramática original, além de esclarecer o intrincado tecido lingüístico bordado por nossos ancestrais. Seu glossário abre um leque imenso de opções, e a quantidade de palavras do vocabulário moderno prova que este não é um livro voltado para o passado...
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Descrevendo o ritual de oração do Candomblé o Professor José Flavio Pessoa de Barros desvenda sua origem na importância simbólica da palavra para a religião ioruba que não concebe o silêncio como forma de contato com os deuses. Neste sentido a prece no Candomblé é um acompanhamento de todas as atividades sagradas. O autor apresenta os vários tipos de orações de acordo com suas finalidades. Da louvação aos orixás às preces fúnebres as varias modalidades de rezas são discretas e comentadas de modo claro e objetivo propiciando uma visão ampla do modo como essa pratica se insere no conjunto do ritual do Candomblé...
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Para mais bem compreendermos uma cultura, devemos conhecer um pouco de seu idioma. E, para essa viagem, é necessário que tenhamos na bagagem um bom repertório de palavras (quanto maior, melhor), o que será útil na hora de nos comunicarmos, de lermos e por fim de termos uma noção básica desse novo universo ? seja ele um país ou uma religião. O que é o candomblé? A história do candomblé é uma história não-escrita, por isso, a cada dia, ela é redescoberta e recontada para que dúvidas da comunidade praticante sejam esclarecidas e mais luz seja jogada sobre o preconceito que ainda sofre essa religião em nosso país. No Brasil, o candomblé surgiu através da herança cultural trazida pelos africanos escravizados e foi devidamente adaptada às condições da então colônia."O Candomblé bem Explicado" é resultado da pesquisa de um babalorixá e de sua filha-de-santo que, motivados por sua própria experiência prática, decidiram elucidar conceitos e temas bastante recorentes no cotidiano religioso dos que pertencem às três nações analisadas com maior enfoque nesta obra ? Bantu, Iorubá e Fon ?sem que, no entanto tenham até o momento sido objeto de aprofundadas reflexões teóricas. Todas as questões apresentadas no livro seguem pautadas pelos patama..
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O sentido permanente de circulação que é o ser essencial da água provoca uma emoção de movimento, incluindo-se nesse aspecto os símbolos da vida e da morte. Águas génese, águas do nascimento, águas da purificação, águas do batísmo, águas da fertilidade, devotamentos perante um tema tão universal, como os mitos reveladores da criação do mundo e do homem. Assim, atravessando o oceano Atlântico, a francesa nascida no Marrocos, em terras africanas, cumpre seu destino, realizando uma busca que se consolida no encontro definitivo com o sagrado livre e plural que é o candomblé do Brasil. Nesse encontro ela nasce novamente para o orixá lemanjá, orixá das águas. Cisèle Cossard, após sua iniciação religiosa, ungida de efum, waji, ossum e segredos profundos do axé é conhecida, então, para o povo do santo e para todos os outros povos como Omindarewa. Cada vez mais a transcendência do orixá comove e expõe os destinos das pessoas conforme os papéis e funções perante o sagrado, os ancestrais e a própria natureza simbolizada pelos princípios éticos e morais do candomblé. Somente o Ifá, Orumilá, pelo olhar sincero do babalaô pode indicar em cada história individual os odus, encaminhamentos que os orixás explicam, consagram e integram à vida. Om..
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Gilberto Antonio é um griô, um mestre das palavras, enraizado de corpo e alma no contexto da religiosidade de matriz africana. Não é somente um acadêmico estudioso do tema, cultiva, respira e vive o que escreve, o que fala. Por isso seu texto deve ser celebrado como uma contribuição importantíssima para a cultura afrobrasileira, principalmente nesse momento em que a História da África e da Cultura afrobrasileira é matéria obrigatória nos currículos escolares do ensino fundamental, médio e das instituições de cursos superiores, quer sejam públicas ou privadas. Nesse contexto, seu livro se apresenta de natureza única, visto que não conhecemos textos específicos sobre a temática que estejam à disposição do público. Por outro lado, seu trabalho ressoa não como os tambores, mas como marteladas nas mentalidades atrasadas daqueles que tratam com preconceito e intolerância essa riquíssima matriz de ancestralidade africana...
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No dia 11 de fevereiro de 2005, faleceu um dos homens mais marcantes da história afro-americana dos últimos cinquenta anos: Baba Oseijeman Adelabu Adefunmi I, “rei dos yoruba da América”. Nascido com o nome de Walter King em 1928, em Detroit, militara no seio do movimento nacionalista negro no início dos anos 1950. Seu sonho de reatar com uma cultura e uma ética africanas, a serviço de um projeto político que pregava a criação de uma Republic of New Afrika em solo americano, deu origem a uma das experiências mais interessantes lideradas pelos descendentes de africanos na América: a fundação, em 1970, da aldeia “africana” de Oyotunji, na Carolina do Sul. Os yoruba do Novo Mundo fala sobre essa busca das raízes, esse incessante trabalho de construção da história dos negros nas Américas. A antropóloga italiana Stefania Capone busca analisar as variantes afro-americanas da “religião yoruba”, desenvolvidas nos Estados Unidos como resultado das interações com outros cultos. Essa redescoberta de uma cultura religiosa e de um passado africanos coincidiu com a elaboração de uma estética afroamericana, na qual a música e a dança, entre outras manifestações artísticas, desempenharam um papel fundamental. Trata-se da celebração da criativid..
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Prova de Fogo é uma obra fascinante que foi transformada em filme em 1980, com a participação de Maitê Proença, Elba Ramalho, Pedro Paulo Rangel, entre outros artistas; o roteiro era do novelista Agnaldo Silva e a direção de Marco Altberg. A obra apresenta diversos relatos do autor Nívio Ramos Sales, que conta as experiências de seu dia a dia no terreiro de Candomblé ao mesmo tempo em que vivencia as situações de sua vida particular, como marido e como cidadão comum. Sendo um praticante dos cultos afro-brasileiros, ele narra a história de um pai de santo dividido entre duas entidades espirituais: um Boiadeiro e uma Cigana. Com isso, mostra o universo religioso tanto da Umbanda quanto do Candomblé, e as próprias dúvidas e conflitos que surgem quando se dedica a esse mundo. Por meio do relato de alguns atendimentos ao público, ele fala das expectativas e das intenções dos consulentes, de questões como a fé e os desafios enfrentados pelos pais de santo em sua jornada es¬piritual, como desafetos, descréditos e até mesmo a “concorrência” daqueles líderes espirituais que ainda se deixam levar pelo ego e pela vaidade...
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Sòhòkwe (pronuncia-se Sorroquê, como se houvesse trema na sílaba fi nal) é aqui situado no candomblé fon (jeje). Pelo idioma fon, alguns autores traduzem o fonema sòhò, com o signifi cado de guardião, e kwe como casa, moradia. Mas é com o nome de Xoroquê que mais conhecemos essa divindade. Será a mesma cultuada entre iorubás, fons e alguns outros segmentos religiosos? Será que os sacerdotes compartilham da mesma defi nição de arquétipos? É um vodum ou orixá? Como devemos cultuá-lo, afi nal? Foi por meio da tradição oral que a cultura dos nossos ancestrais africanos chegou até nós. Práticas de distintos rituais de regulação da vida e um grande patrimônio de histórias míticas fundadoras de diversas sociedades, por exemplo, atravessaram o atlântico dentro dos insalubres navios que transportavam os negros escravizados. Muitos foram os que não sobreviveram a travessia entre os continentes. Mas a memória, preservada pela voz, chegou até nossas terras e conquistou espaço entre os que aqui habitavam. No entanto, a palavra, por ser imaterial, se mistura, se integra e se transforma. E foi justamente isso que aconteceu quando pessoas de variadas regiões e nações africanas foram obrigadas a conviver juntas dentro das senzalas: o divino tamb..
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